Antes da implementação do SUS, o acesso à saúde pública era um privilégio restrito apenas àqueles que contribuíam com a Previdência Social. Com a reforma promovida, o SUS tornou-se um sistema descentralizado, municipalizado e participativo, fundamentando-se nos princípios de universalidade, equidade e integralidade. Esses objetivos garantem que todos os cidadãos, independentemente de suas condições financeiras, tenham direito ao atendimento médico.
O ministro destacou a importância de diversos serviços oferecidos pelo SUS, incluindo a produção e distribuição de vacinas nas unidades básicas de saúde em todo o país, além de tratamentos especializados, como transplantes, hemodiálise e cuidados oncológicos. Ele também elogiou a atuação dos agentes comunitários de saúde, que desempenham um papel crucial no contato direto com as comunidades locais.
Padilha mencionou as iniciativas voltadas para populações vulneráveis, como pessoas em situação de rua, comunidades indígenas e unidades rurais e quilombolas, assim como a atuação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outro ponto destacado foi a oferta de serviços como transplantes e doação de sangue, além do suporte a pacientes com doenças raras e cuidados paliativos, sempre alinhados com as diretrizes do SUS.
Entretanto, Padilha reconheceu que um dos desafios persistentes do SUS é a prolongada espera por consultas, exames e cirurgias eletivas, uma situação que foi intensificada pela pandemia de covid-19. Para enfrentar essa questão, o governo lançou o programa “Agora Tem Especialistas”, focado na redução do tempo de espera nos atendimentos nas áreas de saúde mais críticas, como oncologia, ginecologia e ortopedia. O ministro finalizou sua fala classificando o SUS como a maior conquista social do Brasil, enfatizando seu papel fundamental no fortalecimento da saúde pública no país.
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