SAÚDE – Surto de Sarampo na Europa e Ásia Central Preocupa Autoridades de Saúde: Número de Casos Dobrou em 2024



A Europa e a Ásia Central enfrentaram um aumento alarmante no número de casos de sarampo ao longo do ano de 2024. Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa e pelo Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef), foram registrados um total de 127.350 casos da doença, o que representa o dobro do número contabilizado em 2023 e o maior índice desde 1997.

Um fato preocupante destacado pelas entidades é que crianças menores de 5 anos respondem por 40% dos casos de sarampo reportados na região. Mais da metade desses casos resultou em hospitalizações e, até o momento, foram registradas 38 mortes pela doença com base em dados preliminares recebidos até 5 de março.

Os casos de sarampo vinham diminuindo na Europa e Ásia Central desde 2017, quando 216 mil novas infecções foram registradas. No entanto, em 2018 e 2019 houve um aumento significativo, com 89 mil e 106 mil casos identificados, respectivamente. Esse cenário é atribuído ao retrocesso na cobertura vacinal durante a pandemia de covid-19, o que aumentou o risco de surtos de sarampo nos últimos anos.

A região da Europa e Ásia Central atualmente responde por um terço do total de casos de sarampo no mundo. A falta de vacinação adequada é um dos principais problemas, com 500 mil crianças na região não recebendo a primeira dose do esquema vacinal contra a doença em 2023.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa e pode levar a complicações graves, como pneumonia, encefalite, cegueira e danos ao sistema imunológico. As entidades de saúde ressaltam a importância da vacinação como a melhor forma de defesa contra o vírus e alertam para a necessidade de fortalecimento dos sistemas de saúde e confiança pública nas vacinas.

Diante desse cenário, é fundamental que os países estejam preparados para identificar e corrigir lacunas na imunização, a fim de evitar surtos de sarampo e garantir a proteção da população, especialmente das crianças. A prevenção continua sendo a melhor estratégia para combater o sarampo e suas graves consequências.

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