Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, “Nossos dados mostram que a maioria dos focos do Aedes aegypti fica dentro do ambiente domiciliar, por isso a ajuda da população é fundamental. Devemos evitar deixar água parada em recipientes e manter a limpeza de caixas d’águas, ralos, calhas e outros locais que acumulam água”. Com o calor favorecendo a proliferação do mosquito, é previsto um verão desafiador, mas, com a contribuição de cada cidadão, é possível evitar uma situação crítica.
As equipes de Vigilância em Saúde estão intensificando as medidas de prevenção e controle do vetor da dengue, previstas no Plano Verão. Em 2023, os agentes inspecionaram mais de 11 milhões de imóveis, e mais de 2 milhões de recipientes que poderiam servir de criadouros foram tratados ou eliminados. Este ano, 64 mil imóveis já foram vistoriados. A Secretaria de Saúde também fortaleceu a atuação nas áreas mais afetadas, como a zona oeste da cidade.
Além disso, o Centro de Inteligência Epidemiológica está utilizando ferramentas como o Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) e ovitrampas para monitorar o nível de infestação da cidade. O LIRAa visita 20% dos imóveis em grupos de 8,2 mil a 12 mil com características semelhantes, enquanto as ovitrampas são armadilhas estrategicamente distribuídas para retratar o nível de dispersão do vetor no ambiente.
A SMS também está promovendo ações educativas e de mobilização social para orientar a população sobre as medidas para a prevenção de arboviroses urbanas, buscando despertar a responsabilidade sanitária individual e coletiva. As iniciativas incluem atuações na rede de Atenção Primária e nas escolas municipais, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.
Por fim, as principais recomendações para a população incluem evitar água parada em recipientes como vasos de planta, pneus velhos, tonéis d’água, piscinas, garrafas e vasilhames, limpar periodicamente locais que possam acumular água, e solicitar vistoria de possíveis focos pela Central 1746, caso necessário. Com a colaboração de todos, é possível reduzir a incidência da dengue e combater a proliferação do mosquito transmissor.
