Apesar do aumento significativo na gravidade da situação, a campanha de vacinação na cidade enfrenta um desafio considerável: os índices de imunização permanecem muito abaixo do desejado. A meta é atingir uma cobertura de 90% entre grupos prioritários, que incluem idosos, crianças entre 6 meses e 6 anos e gestantes. No entanto, até o momento, foram aplicadas apenas 2.231.704 doses da vacina contra a gripe, resultando em uma cobertura de apenas 40,73% desse público vulnerável, que possui maior risco de desenvolver complicações graves.
Diante do cenário preocupante, a Secretaria Municipal da Saúde implementou estratégias para elevar a cobertura vacinal. Recentemente, foram estabelecidos pontos de vacinação em estações de trem, metrô e terminais de ônibus da capital paulista, uma ação que busca facilitar o acesso da população à vacina. Essa iniciativa está programada para ocorrer até o dia 27 de junho.
A vacina disponível foi desenvolvida pelo Instituto Butantan e abrange as cepas do vírus Influenza A/Victoria (H1N1), A/Croácia (H3N2) e B/Áustria (linhagem Victoria), as mais prevalentes no Hemisfério Sul neste ano. De acordo com as informações do Ministério da Saúde, a imunização é considerada segura e tem o potencial de prevenir entre 60% a 70% dos casos graves e óbitos relacionados à gripe.
A gripe, causada pelo vírus Influenza, é uma infecção aguda do sistema respiratório que se espalha rapidamente. Os sintomas típicos incluem febre, dor de garganta, tosse, dores no corpo e dores de cabeça. Complicações podem surgir, especialmente em pessoas com doenças crônicas, idosos e crianças menores de 2 anos. Portanto, a vacinação se apresenta como a medida mais eficaz para prevenir a gripe e suas complicações.