Além disso, a SES-RJ iniciou a aquisição de kits do antídoto, uma medida que visa acelerar o início do tratamento para aqueles que possam estar intoxicados. No momento, as autoridades de saúde monitoram um caso suspeito de intoxicação por metanol em um homem residente de São Pedro da Aldeia, localizado na Região dos Lagos. Felizmente, a saúde do paciente está estável. Também foi descartado um outro caso, de uma mulher de Niterói, que não apresentava sinais de intoxicação.
A Secretária de Saúde, Claudia Mello, enfatizou a urgência de disponibilizar o antídoto no estado, sublinhando que o tempo é um fator crucial para o sucesso no tratamento de intoxicações. O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde está em alerta e monitora todas as suspeitas relacionadas, recomendando, ainda, que a população se abstenha de consumir bebidas alcoólicas de procedência suspeita.
Os sintomas de intoxicação por metanol incluem visão turva, desconforto gástrico e quadros de gastrite. Caso alguém apresente esses sinais após o consumo de álcool, deve procurar imediatamente uma unidade de atendimento de saúde mais próxima. O Hospital Estadual Anchieta foi designado como referência para o tratamento de pacientes afetados.
As unidades de saúde estaduais receberam orientações específicas sobre os sintomas e os cuidados necessários para tratar possíveis casos de contaminação por metanol. Também foi estabelecida uma parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para a análise de amostras coletadas, com o envio dessas amostras ao Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ). Essa abordagem integrada é fundamental para assegurar uma resposta eficiente a esse grave problema de saúde pública.