Para se ter uma comparação, em todo o ano passado, o Centro de Inteligência em Saúde (CIS-RJ), da Secretaria, contabilizou 51.479 registros prováveis da doença, com 32 mortes, o que já era considerado um número alarmante.
Diante desse cenário, a Secretaria de Saúde vem tomando medidas para tentar controlar a situação. Durante o período de Carnaval, foi oferecida a aplicação de repelentes aos foliões na Avenida, além da qualificação de profissionais de saúde de todos os 92 municípios do estado para atender a população. Além disso, estão distribuindo insumos e equipamentos aos municípios com maior incidência de casos.
A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, ressaltou a importância do combate ao mosquito da dengue, enfatizando que é uma responsabilidade coletiva e que toda a sociedade deve participar com ações de controle, principalmente nas residências, onde estão presentes cerca de 80% dos criadouros.
Por outro lado, o município do Rio de Janeiro já está em estado de emergência e oficialmente declarou estar vivendo uma epidemia. A capital fluminense confirmou 13.550 casos da doença somente em 2024, o que representa mais da metade dos casos de 2023 e quase o triplo de casos de 2022. Os bairros de Campo Grande e Guaratiba, na Zona Oeste, são as áreas da cidade com maior incidência da doença, com 476 casos para cada 100 mil habitantes.
Diante desse cenário alarmante, é crucial que a população e as autoridades intensifiquem as ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, visando conter o avanço dessa epidemia e proteger a saúde da população.