Durante sua declaração, o ministro salientou a importância das ideias e do potencial de cooperação do Brasil, afirmando que as tentativas de restringir sua participação em encontros internacionais não afetarão a capacidade do país de firmar parcerias que visem a atrair investimentos e melhorias na área da saúde. Padilha citou a recente suspensão de seu visto para os EUA, bem como o cancelamento do visto de sua esposa e filha, como retaliações políticas do presidente Donald Trump. Ele destacou que, apesar das dificuldades, a busca por colaborações continua firme.
Ao discutir as consequências de tarifas impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros, Padilha destacou que essas taxas afetam principalmente a indústria exportadora nacional, mas garantiu que o governo está tomando medidas para mitigar esses impactos e explorar novos mercados. Além disso, ele mencionou que as restrições têm impulsionado novas iniciativas de produção nacional, como a fabricação de insulina.
Em relação à saúde pública, Padilha anunciou um programa para oferecer implantes contraceptivos, o Implanon, através do Sistema Único de Saúde (SUS), que pretende disponibilizar meio milhão de unidades até o final do ano, promovendo o planejamento familiar e combatendo a gravidez na adolescência.
O ministro também mencionou investimentos substanciais em hospitais federais, incluindo a reabertura do Centro de Tratamento de Queimados no Hospital do Andaraí, parte de um projeto maior para reformar e expandir a saúde pública no Brasil. Com um orçamento de R$ 600 milhões destinado a essa unidade, Padilha reafirmou o compromisso do governo com a saúde e o bem-estar da população, focando em acabar com filas de espera para cirurgias e melhorar a infraestrutura de atendimento. Essa visita e as iniciativas destacadas refletem um esforço contínuo do Ministério da Saúde em garantir acesso à saúde de qualidade, mesmo em face de desafios internacionais.