SAÚDE – Queda de SRAG por vírus respiratório no Brasil; Amazonas registra aumento em crianças e alerta sobre rinovírus e Covid-19 em idosos e adolescentes.

Os recentes dados sobre a síndrome respiratória aguda grave (SRAG) revelam uma redução nas infecções causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e pela influenza A em diversas regiões do Brasil. No entanto, o estado do Amazonas se destaca como uma exceção, apresentando um aumento significativo nas notificações de SRAG, especialmente entre crianças de até dois anos. Esses dados foram divulgados no mais recente boletim InfoGripe, produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apresentado ao público na quinta-feira (21).

Até o momento, o Brasil registrou uma quantidade impressionante de 159.663 casos de SRAG. Dentre esses, 53,4% foram identificados com a presença de algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, o vírus sincicial se destaca, sendo responsável por 45,5% das infecções, seguido pela influenza A, que corresponde a 25%. Nos últimos quatro meses, a prevalência destes dois vírus se mantém, refletindo um cenário que ainda exige cautela e monitoração.

Adicionalmente, o boletim também aponta uma elevação preocupante nos casos de rinovírus entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos, particularmente nas regiões Nordeste e Centro-Sul do país. Para complicar a situação, foi observado um leve aumento nos casos de Covid-19 entre indivíduos idosos, especialmente aqueles com 65 anos ou mais, nos estados do Amazonas e Paraíba. O Ceará e o Rio de Janeiro igualmente relatam um crescimento nas notificações associadas à Covid-19.

Diante deste cenário, a Fiocruz enfatiza a importância da imunização, especialmente para idosos e pessoas imunocomprometidas, que devem se manter atualizados com suas vacinas contra a Covid-19 e receber doses de reforço a cada seis meses. A instituição também recomenda que crianças e adolescentes com sintomas de gripe ou resfriado permaneçam em casa para evitar a propagação dos vírus. Caso não seja possível, o uso de máscara é altamente recomendado. Essas medidas são essenciais para gerenciar a saúde pública em um contexto de constantes desafios sanitários.

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