Apesar da determinação, a interrupção do tabagismo não foi isenta de desafios. Laura enfrentou sintomas de abstinência, como irritabilidade, que podem ter sido potencializados pela gravidez. No entanto, o esforço valeu a pena, resultando em um filho saudável, Antônio, de 2 anos, que se desenvolve de forma vigorosa e inteligente.
Além dos benefícios para o bebê, a decisão de largar o cigarro também trouxe melhorias para a própria saúde de Laura. Ela relatou mudanças físicas, como a redução do pigarro, que antes a incomodava, bem como melhorias na alimentação e no bem-estar emocional. A publicitária afirmou sentir-se mais focada e energizada desde que abandonou o hábito de fumar.
O Dia Nacional de Combate ao Fumo foi marcado por uma campanha do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que visa conscientizar sobre os danos do tabagismo, especialmente para gestantes e bebês. A entidade ressalta os mais de 7 mil compostos tóxicos presentes na fumaça do tabaco e destaca a importância de interromper o hábito durante a gestação, visando a saúde da mãe e do bebê.
Para o Inca, a cessação do tabagismo durante a gravidez beneficia tanto o feto quanto a gestante, sendo recomendado o aconselhamento estruturado como forma de apoio, sem uso de medicamentos. Profissionais de saúde são encorajados a aproveitar a motivação das gestantes para cessar o tabagismo, a fim de reduzir os riscos à saúde materna e fetal.
A campanha destaca a importância de proteger as gerações presentes e futuras, visando promover um declínio sustentável do tabagismo no Brasil. O alerta se estende não apenas aos fumantes ativos, mas também ao tabagismo passivo, reforçando a necessidade de um ambiente livre de fumaça de cigarro, especialmente para mulheres grávidas e crianças.