O projeto, que ocorreu entre 2021 e 2023, é uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Hospital Sírio-Libanês. Os hospitais envolvidos no programa possuem imunidade fiscal garantida, permitindo que se envolvam em diferentes frentes de atuação. No caso do Projeto Sepse, os profissionais das UPAs foram treinados para identificar e tratar precocemente pacientes com suspeita da condição. Foram atendidas 84 UPAs, onde enfermeiros e assistentes de enfermagem receberam capacitação e orientação do Hospital Sírio-Libanês.
A sepse é uma condição séria que pode resultar em complicações graves, como a falência de órgãos. Os sintomas incluem febre, taquicardia, fraqueza extrema, pressão baixa e sonolência, exigindo atenção médica imediata. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 240 mil mortes decorrem de sepse anualmente no Brasil. A condição pode se desenvolver a partir de qualquer tipo de infecção, leve ou grave, e é considerada uma emergência médica que requer tratamento urgente.
A taxa de mortalidade por sepse no Brasil é estimada em cerca de 60%, resultando em um número significativamente superior ao de países desenvolvidos. No entanto, o sucesso do Projeto Sepse, implementado como parte do Proadi-SUS, demonstra a eficácia dos protocolos implementados, de acordo com Giselle Franco, coordenadora de projetos no Hospital Sírio-Libanês. Ela enfatizou a importância de um diagnóstico ágil e tratamento prioritário para combater a sepse.
O programa tem sido uma solução eficaz para melhorar o atendimento e reduzir os índices de mortalidade por sepse, oferecendo esperança para os pacientes e suas famílias. Com a continuidade deste projeto, espera-se que mais vidas sejam salvas e que a qualidade do atendimento médico continue a melhorar em todo o país.