O paciente infectado foi identificado como um viajante que esteve recentemente na África Oriental. Após retornar aos Estados Unidos, ele procurou atendimento em uma clínica e, em seguida, foi liberado para cumprir o isolamento em casa. Até o momento, o quadro clínico do paciente evolui de forma positiva, sem a necessidade de tratamento específico para a mpox.
As autoridades de saúde informaram que as amostras do paciente foram testadas e confirmadas como sendo da nova variante da doença. Essas amostras foram encaminhadas ao CDC para análises adicionais. O órgão também está colaborando com o estado da Califórnia para identificar e monitorar possíveis contatos que possam ter sido expostos ao vírus.
Apesar do primeiro caso confirmado nos Estados Unidos, o comunicado ressalta que o risco para o público em geral continua baixo. Além disso, o país ainda registra casos esporádicos da variante mais comum da mpox.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou uma reunião do comitê de emergência para discutir a situação da mpox em escala global. Dados da entidade revelam que, até setembro deste ano, foram confirmados mais de 100 mil casos da doença em todo o mundo, com um número significativo de mortes.
A África é o continente mais afetado pela mpox, com um grande número de casos confirmados e suspeitos. Países como República Democrática do Congo, Burundi e Uganda lideram as estatísticas de infecção, reforçando a necessidade de medidas preventivas e de combate à propagação do vírus.
A nova variante da mpox representa um desafio adicional no enfrentamento da doença, exigindo ações rápidas e eficazes por parte das autoridades de saúde para conter sua disseminação e proteger a população. A reunião marcada pela OMS será fundamental para avaliar a situação e definir estratégias para enfrentar essa emergência de saúde pública de importância internacional.









