De acordo com informações do Palácio do Planalto, Adhanom afirmou que o Brasil pode se tornar um fornecedor do imunizante contra a dengue, por meio do Instituto Butantan e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Atualmente, a única vacina disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) é a Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda.
Além disso, a OMS pretende dar apoio ao Brasil na eliminação de doenças como tuberculose, hanseníase, doença de Chagas e doenças transmitidas de mãe para filho, como o HIV. O diretor-geral da OMS participará do lançamento de um programa nacional de combate a essas doenças, juntamente com a Ministra Nísia Trindade, marcado para quarta-feira (7).
O presidente Lula e Adhanom também conversaram sobre a presidência do G20, que conta com um grupo de trabalho de saúde. Eles discutiram a conclusão dos trabalhos do Órgão de Negociação Intergovernamental na elaboração e negociação de instrumento internacional para a prevenção, preparo e resposta a pandemias. O Brasil atua como representante das Américas nesse órgão, responsável pela coordenação dos trabalhos.
Em nota, o Palácio do Planalto destacou que Adhanom agradeceu o apoio do presidente Lula e pediu que o G20 possa pautar a discussão sobre o financiamento da saúde. Lula ressaltou a necessidade de uma melhor política tributária que possa ampliar o financiamento do setor.
A reunião entre Lula, Adhanom e a Ministra Nísia Trindade demonstra o interesse em parcerias internacionais para fortalecer o sistema de saúde no Brasil e contribuir para a produção local de vacinas e a eliminação de doenças. A cooperação entre o Brasil e a OMS é fundamental para enfrentar os desafios na área da saúde pública e buscar soluções eficazes para doenças que afetam a população brasileira.
