Segundo informações do governo do estado, um dos sócios do laboratório, Walter Vieira, foi preso durante a ação desta segunda-feira. O laboratório possuía um contrato firmado com a Fundação Saúde, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde, para a realização de exames de análises clínicas e de anatomia patológica em todas as unidades da rede. No entanto, após a divulgação de informações sobre a contaminação de pacientes transplantados, o contrato foi suspenso pela secretaria, que agiu rapidamente diante da gravidade da situação.
Além do caso específico do transplante de órgãos infectados por HIV, a Delegacia do Consumidor também está investigando se o laboratório falsificou laudos em outros casos. O secretário estadual de Polícia Civil, Felipe Curi, enfatizou a importância da investigação e afirmou que todos os culpados serão punidos com a maior celeridade possível.
Em nota divulgada na última sexta-feira (11), o laboratório informou que abriu uma sindicância interna para apurar as responsabilidades do caso envolvendo os diagnósticos de HIV em pacientes transplantados no Estado do Rio. A empresa, que atua no mercado desde 1969, classificou o episódio como sem precedentes em sua história e se comprometeu a colaborar com as autoridades para esclarecer os fatos.
A operação em curso representa um passo importante no combate à falsificação de laudos e na proteção da saúde dos pacientes. A sociedade aguarda por respostas e medidas concretas que garantam a segurança e a confiabilidade dos serviços de saúde prestados por laboratórios e instituições responsáveis.