SAÚDE – Pesquisa aponta carência de vacinas essenciais em mais de 65% dos municípios brasileiros, Ministério da Saúde garante atendimento adequado.



Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revelou que 65,8% dos municípios analisados enfrentam a carência de vacinas essenciais do calendário nacional de imunização. Os resultados foram divulgados nesta sexta-feira (27) e apontaram a falta de doses em 1.516 municípios, o que representa 52,4% do total pesquisado.

Entre as vacinas mais em falta está a da catapora, ausente em mais da metade dos municípios analisados. O Ministério da Saúde atribui a escassez mundial de matéria-prima como uma das causas, porém garantiu ter contratado três fornecedores para suprir a demanda necessária.

Outra preocupação é a falta da vacina contra a covid-19 em adultos, relatada em 25,4% dos municípios, com uma média de 45 dias sem disponibilidade. A alta nos casos de covid-19 no país, registrada na primeira semana de dezembro, preocupa as autoridades de saúde, que reforçaram a importância da imunização como forma de controle da doença.

A pesquisa também apontou a insuficiência de outras vacinas, como a tríplice contra coqueluche, difteria e tétano, e a meningocócica C. Além disso, a vacina tetraviral e a da febre amarela também estão em falta em diversos municípios.

Em relação aos estados mais afetados, Santa Catarina lidera a escassez de vacinas, seguido pelo Ceará, Espírito Santo e Minas Gerais. O Ministério da Saúde garantiu ter estoques suficientes para os próximos seis meses das vacinas contra a meningite e a coqueluche.

Por fim, o Ministério da Saúde reforçou a transparência na distribuição das vacinas e destacou a parceria com os estados para garantir o atendimento das demandas. Ainda segundo a pasta, as coberturas vacinais vêm apresentando crescimento desde 2023, resultado de ações como campanhas de multivacinação realizadas periodicamente.

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