A profissional da saúde destaca que após as festividades do carnaval, é comum observar um pico na circulação de vírus respiratórios. Nesta fase, gripes e resfriados se tornam frequentes e, por esse motivo, campanhas de vacinação contra a gripe são lançadas. A estratégia é imunizar a população antes que as temperaturas caiam ainda mais com a progressão do outono, garantindo proteção tanto para o outono quanto para o inverno, quando a propagação viral atinge novos patamares.
Embora a gripe geralmente apresente sintomas leves, concentrados nas vias aéreas superiores, há um risco significativo de agravamento para grupos de risco. Crianças pequenas, idosos e indivíduos com condições crônicas preexistentes podem experimentar a infecção se alastrar para as vias aéreas inferiores, levando a quadros de complicações sérias como bronquiolite, pneumonia, e, em casos mais graves, a síndrome respiratória aguda.
Além dos vírus, o outono traz também eventos meteorológicos que impactam diretamente as pessoas com doenças alérgicas. O aumento das precipitações e as mudanças de temperatura são gatilhos para crises em pessoas com condições como asma e rinite alérgica, especialmente se não estiverem com o controle adequado da doença ou uso regular de seus medicamentos preventivos.
A orientação médica é clara quanto à prevenção: uma abordagem multidimensional que inclui a vacinação, a continuidade do tratamento para doenças crônicas e a adaptação às condições climáticas é fundamental. Essas práticas são cruciais para mitigar o impacto deste período de transição, garantindo segurança e bem-estar à população.