A questão da adulteração com metanol se tornou crítica, com registros de oito mortes em decorrência da intoxicação. Seis óbitos foram confirmados no estado de São Paulo e dois em Pernambuco, com um total de 41 casos de contaminação até o momento. As investigações indicam que o esquema criminoso pode estar por trás de todos esses incidentes no estado paulista.
O delegado-geral, Artur Dian, comentou sobre os avanços da operação, afirmando: “O primeiro ciclo foi fechado. Vamos continuar as diligências para identificar a origem de todas as bebidas adulteradas no estado”. Este trabalho não se limita apenas a identificar os responsáveis pelos postos, mas também visa investigar a complexidade do esquema de distribuição e sua relação com o aumento de intoxicações que estão afetando a população.
Até o momento, a operação já levou à apreensão de 7,5 mil vasilhames vazios em um dos postos, o que levanta preocupações sobre a quantidade de produtos adulterados que foram colocados no mercado. As investigações vão prosseguir, com a expectativa de que mais detalhes sobre a contaminação em bares do ABC, assim como nas zonas leste e sul da capital, sejam esclarecidos. Além disso, as autoridades estão determinadas a explorar a possibilidade de conexão com os casos de intoxicação em Pernambuco.
O contexto desse escândalo ressalta a importância de medidas de fiscalização mais rigorosas, que visem proteger a saúde pública e garantir a qualidade dos produtos consumidos pela população.