Tedros enfatizou a gravidade da situação ao discursar na abertura da reunião anual do conselho executivo da OMS, destacando a necessidade de proteger a força de trabalho da entidade e priorizar programas essenciais. Entre as medidas anunciadas, estão o realinhamento estratégico de recursos, o congelamento do recrutamento de novos profissionais de saúde, a redução de despesas com viagens, a renegociação de contratos e a diminuição de investimentos.
O diretor-geral também defendeu o trabalho da OMS e as reformas recentes implementadas pela organização. Ele fez um apelo direto aos Estados Unidos para reconsiderarem a decisão de sair da entidade, destacando a importância de um diálogo construtivo para preservar a relação histórica entre a OMS e o país norte-americano.
A saída dos Estados Unidos da OMS representa uma perda significativa para a organização, tanto em termos de financiamento quanto de liderança global em saúde pública. A decisão de Trump foi criticada por diversos países e organizações ao redor do mundo, que expressaram preocupação com as consequências dessa ação para a saúde global, especialmente em um momento de pandemia de covid-19.
Diante desse cenário desafiador, a OMS busca se adaptar rapidamente às novas circunstâncias e garantir a continuidade de suas atividades fundamentais. A comunidade internacional acompanha com atenção os desdobramentos dessa crise e as medidas adotadas pela organização para enfrentar esse momento de incerteza e turbulência.
