O alerta da OMS segue a confirmação de um caso desta nova variante na Suécia na última quinta-feira (15). Esse registro ganha relevância maior ao ser detectado apenas um dia após a OMS declarar a situação de mpox na África como uma emergência de saúde pública de interesse internacional, o mais alto nível de alerta da organização. Este cenário coloca a nova variante num patamar similar a crises sanitárias globais anteriores, demandando ações rápidas e coordenadas por parte de todos os países afetados.
A Suécia é o primeiro país fora do continente africano a identificar um caso da variante 1b. De acordo com autoridades de saúde suecas, o paciente contraiu o vírus durante uma viagem ao continente africano e atualmente está recebendo tratamento adequado. Este desenvolvimento sublinha a necessidade de uma vigilância rigorosa e de uma resposta eficiente para impedir uma eventual disseminação global da cepa.
A abordagem da OMS reflete a gravidade com que a entidade trata a situação, reconhecendo que um combate isolado não será eficiente. A cooperação e a transparência entre nações são vistas como fatores críticos para mitigar os impactos da nova variante. Além disso, a organização incentiva a aplicação de estratégias já testadas em crises anteriores, como o uso de protocolos de resposta rápida e a partilha de recursos médicos.
Em tempos onde a interconexão global pode facilitar a propagação de doenças emergentes, o chamado de Tedros Adhanom Ghebreyesus busca mobilizar esforços coletivos e concertados, reforçando a ideia de que somente através da colaboração internacional será possível controlar e, eventualmente, erradicar ameaças sanitárias globais como a mpox.