SAÚDE – Nova subvariante da Ômicron é identificada no Distrito Federal, marcando o primeiro caso no estado.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal comunicou oficialmente nesta quarta-feira (30) a identificação da subvariante EG.5.1 do vírus da covid-19, conhecida internacionalmente como Éris, na capital do país. Essa é a primeira vez que essa mutação específica foi detectada na região. A confirmação veio após a análise do caso de uma bebê que apresentou sintomas respiratórios e foi atendida no dia 11 de agosto. A criança foi internada e recebeu tratamento, sendo liberada no dia 14.

Conforme informado pela SES-DF, até o momento não há evidências de que a subvariante Éris seja mais letal ou mais contagiosa do que a variante Ômicron original. Os sintomas relatados são semelhantes aos causados pela Ômicron, incluindo febre, dor de cabeça, dor no corpo, dor de garganta e coriza nasal.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, destacou que é esperado um aumento nos casos nos próximos meses devido às mutações da subvariante Éris, que podem facilitar a reinfecção. Nesse sentido, é fundamental que a população esteja com o esquema vacinal completo, especialmente os grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades, pois a imunização contribui para reduzir a gravidade dos casos e o número de óbitos.

A subvariante EG.5.1, derivada da Ômicron, está circulando desde pelo menos fevereiro e já foi confirmada em mais de 50 países. No Brasil, o primeiro caso foi registrado em São Paulo, no dia 17 de agosto. Nesta quarta-feira (30), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro também confirmou o primeiro caso dessa subvariante na cidade, em um homem de 46 anos.

É importante ressaltar que a identificação dessa nova subvariante reforça a necessidade contínua de monitoramento e aprimoramento das medidas de prevenção e controle da covid-19. A disseminação de diferentes mutações do vírus reafirma a importância das campanhas de vacinação e das medidas de higiene e distanciamento social para conter a propagação da doença.

Diante desse cenário, é fundamental que a população permaneça atenta às informações divulgadas pelas autoridades de saúde e siga as recomendações para proteger a si mesma e aos outros. A pandemia ainda não acabou, e é necessário manter os cuidados para enfrentar os desafios impostos pela evolução do vírus.

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