Dessas quatro barreiras, duas seguem ativas em um raio de 3 quilômetros nas estradas vicinais, além de uma estrutura localizada na RS-124. A barreira que impede o trânsito de veículos em direção ao foco da doença permanecerá em operação. Desde o início das ações, cerca de 3 mil veículos passaram por inspeções e desinfecções, com o objetivo de garantir a segurança na circulação de animais e produtos avícolas.
As barreiras sanitárias desempenham um papel fundamental na fiscalização de veículos que transportam carga viva, ração e na coleta de leite, além de assegurar a desinfecção de automóveis de passeio na área restrita. Este regime de controle se intensificou especialmente após o registro do foco de gripe aviária, com a granja afetada entrando em um período de 28 dias sem aves ou atividades avícolas.
Se, ao término desse prazo, não houver novas ocorrências da doença, o Brasil poderá se autodeclarar livre do surto na região e reiniciar gradualmente as exportações, que atualmente enfrentam restrições em razão da situação epidemiológica.
Por outro lado, o panorama nacional indica que existem atualmente 12 casos em investigação relacionados à Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1). Dentre esses, dois se referem a granjas comerciais em locais opostos do país, Ipumirim (SC) e Aguiarnópolis (TO). Embora um dos casos tenha sido inicialmente descartado, o Ministério da Agricultura esclareceu que as investigações seguem, onde amostras estão sendo testadas para identificar o vírus. A resposta a essa ameaça sanitária é vital para a proteção da avicultura e da economia local, reafirmando a importância das medidas de vigilância e controle.