Durante a visita, Padilha elogiou o modelo de atendimento do hospital. Ele destacou que, após o retorno dos pacientes para casa, todas as informações são registradas pelo hospital e os médicos têm a oportunidade de debater os casos. Esse sistema não apenas reduz os custos, mas também melhora a qualidade do atendimento ao paciente. O ministro ressaltou que esse novo modelo pode transformar a maneira como os serviços de saúde são oferecidos, otimizando a comunicação entre profissionais e garantindo um acompanhamento mais eficaz.
No Brasil, há planos para implementar um hospital inteligente no Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente (ITMI-Brasil), situado em São Paulo. Com previsão para ser inaugurado até o final de 2027, o projeto visa oferecer 800 leitos focados em emergências para adultos e crianças nas áreas de neurologia, neurocirurgia, cardiologia e terapia intensiva, entre outras urgências. O objetivo é criar o primeiro hospital público inteligente do país, que integrará toda a rede de atenção à saúde.
Padilha enfatizou que o referido hospital permitirá uma integração eficiente em todas as fases do tratamento, desde a atenção primária até a alta complexidade, proporcionando um cuidado mais rápido e humano. “É a tecnologia a serviço do Sistema Único de Saúde (SUS), beneficiando tanto os médicos quanto os pacientes e também contribuindo para a formação profissional”, afirmou o ministro.
Para financiar esse projeto, o governo brasileiro já solicitou apoio ao Banco de Desenvolvimento dos Brics. A expectativa é que a instituição se manifeste sobre o pedido até o final deste ano, possibilitando avanços significativos no sistema de saúde pública do Brasil. O uso de tecnologias inovadoras não apenas promete melhorar o atendimento, mas também representa um passo importante rumo à modernização da saúde no país.
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