SAÚDE – Ministro da Saúde lança campanha de doação de sangue e inicia vacinação contra vírus sincicial respiratório em São Paulo com ações do Corinthians.

No último sábado, 6 de maio, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve presente na Neo Química Arena, em São Paulo, para dar início à vacinação contra o vírus sincicial respiratório (VSR) e fomentar a doação voluntária de sangue por meio do projeto Sangue Corinthiano. Essa iniciativa, promovida pelo Sport Club Corinthians Paulista, visa não apenas incentivar a cultura da doação, mas também fortalecer as ações de cuidados à saúde da população.

Esta foi a terceira vez que Padilha participou da mobilização, evidenciando seu compromisso com a doação de sangue e a vacinação como medidas essenciais para a saúde pública. Nos anos anteriores, o ministro participou ativamente em mutirões de coleta de sangue, sempre ressaltando a importância da doação voluntária como um gesto de solidariedade necessária para salvar vidas. Ele está convencido de que a promoção da doação e da vacinação deve ser vista como uma estratégia integrada na melhoria da saúde da comunidade.

Um dos pontos altos do evento foi a ênfase na vacinação de gestantes contra o VSR, uma infecção respiratória que pode levar a complicações graves em recém-nascidos. O ministro anunciou que, do primeiro lote de vacinas entregues ao Brasil, 134,5 mil doses foram destinadas a São Paulo, com 34 mil para a capital. Essa campanha inicial prevê a disponibilização de 1,8 milhão de doses e representa um investimento significativo do governo federal, que visa garantir o acesso universal à vacinação.

Padilha lembrou ainda que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina gratuitamente, um benefício que contrasta com os altos custos nas clínicas particulares, que podem chegar a R$ 1,5 mil. A produção nacional do imunizante, por meio de uma parceria com o Instituto Butantan, não apenas aumenta a autonomia do Brasil, mas também amplia o acesso à vacinação, assegurando que todas as mães possam proteger seus filhos.

O VSR é responsável por cerca de 75% dos casos de bronquiolite e 40% das pneumonias em crianças menores de dois anos. Segundo dados recentes, o Brasil registrou 43,1 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave provocada pelo VSR em 2025, com uma grande parcela desses casos envolvendo crianças com menos de dois anos. A vacinação oferece uma proteção crucial, reduzindo hospitalizações e prevenindo complicações severas.

A vacina é indicada para todas as gestantes a partir da 28ª semana de gestação, sendo recomendada uma dose única a cada nova gestação. Com a chegada das doses às Unidades Básicas de Saúde (UBS), as equipes serão instruídas a atualizar a situação vacinal das gestantes, incluindo também vacinas contra influenza e Covid-19. Estudos clínicos têm demonstrado a eficácia da vacina no combate às doenças respiratórias graves causadas pelo VSR.

Assim, iniciativas como o projeto Sangue Corinthiano e a campanha de vacinação contra o VSR mostram-se fundamentais no fortalecimento da saúde pública, destacando o papel da solidariedade e da prevenção.

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