Durante sua participação em uma plenária do governo federal na 25ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, Nísia Trindade destacou que a distribuição entre despesas públicas e privadas com saúde no Brasil difere do padrão internacional. Enquanto países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) destinaram em média 7,4% de suas despesas públicas com bens e serviços em saúde em 2021, no Brasil essa média foi de apenas 4,5%. Por outro lado, as despesas das famílias brasileiras com saúde representaram 5,1% do total, enquanto a média internacional foi de 2,3%.
A ministra ressaltou que é essencial melhorar o financiamento público da saúde no Brasil e reconheceu os esforços dos municípios, que muitas vezes precisam investir mais do que o previsto na Constituição Federal. Os gastos com saúde no país estão em constante crescimento, o que reforça a necessidade de uma atuação mais eficaz do poder público.
Nísia Trindade também destacou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) e afirmou que nenhum outro país conta com um sistema de saúde universal com a mesma abrangência. A ministra encerrou sua participação na plenária reiterando a importância de aprimorar o financiamento público da saúde no Brasil para garantir o acesso universal e equitativo aos serviços de saúde.
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