De acordo com as informações divulgadas, a proposta contempla a instalação de 14 unidades de terapia intensiva (UTIs) automatizadas, interligadas entre si, que serão distribuídas nas cinco regiões do país. Além disso, será erguido o Instituto Tecnológico de Emergência no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, que se tornará o primeiro hospital inteligente do Brasil, com foco na inovação e eficiência no atendimento médico.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, expressou entusiasmo ao afirmar que estamos adentrando uma nova era de inovação para o SUS. Ele ressaltou que a iniciativa não se limita à construção e modernização de hospitais existentes, mas representa um movimento abrangente de incorporação tecnológica, voltado para parcerias e transferência de conhecimento.
A rede de hospitais está imersa no programa Agora Tem Especialistas, que visa expandir o acesso ao atendimento especializado no sistema público. Estudos indicam que a utilização de tecnologias avançadas, como inteligência artificial e big data, pode reduzir em até cinco vezes o tempo de espera nas emergências, além de melhorar significativamente a rapidez e precisão nos diagnósticos e tratamentos.
As 14 UTIs inteligentes estarão alocadas em hospitais de 13 estados, incluindo cidades como Manaus, Fortaleza, Recife, e Curitiba, com um sistema que garantirá monitoramento contínuo e integração entre os equipamentos hospitalares e os sistemas de informação. Essa estrutura permitirá a previsão de complicações, auxílio nas decisões clínicas e a troca de conhecimento entre especialistas de diferentes regiões do Brasil, estando, ainda, conectada a um centro de pesquisa e inovação.
Com essas inovações, o Ministério da Saúde visa não apenas modernizar a infraestrutura existente, mas também facilitar uma assistência mais ágil e eficiente, levando em conta as necessidades diversas da população brasileira.
