Um dos destaques desse novo protocolo é a inclusão da videolaparoscopia, uma técnica cirúrgica minimamente invasiva que possibilita aos médicos acessar órgãos internos por meio de pequenas incisões. Além de trazer benefícios aos pacientes, a videolaparoscopia impacta positivamente a gestão do sistema de saúde, com tempo de internação reduzido e menor incidência de reintervenções por complicações.
Dentre os cinco procedimentos incorporados no PCDT, destacam-se os inibidores das quinases dependentes de ciclina (CDK) 4 e 6, o trastuzumab entansina, a supressão ovariana medicamentosa e hormonioterapia parenteral, o fator de estimulador de colônia para suporte em esquema de dose densa e a ampliação da neoadjuvância para estádios I a III. Essas adições visam proporcionar um tratamento mais eficaz e acessível a todos que necessitam.
O novo protocolo também traz mudanças na linha de cuidado do paciente, com a integração da assistência dentro do Programa Mais Acesso a Especialistas. Isso inclui a instituição do Protocolo de Acesso às Ofertas de Cuidado Integrado (OCI) na Atenção Especializada em Oncologia, que visa melhorar o acesso a diagnósticos e consultas, com uma fila única e prazo reduzido para início do tratamento.
Dados apresentados pelo Ministério da Saúde revelam a gravidade da situação do câncer de mama no Brasil, sendo o tipo mais incidente e a principal causa de morte por câncer entre as mulheres no país. A padronização dos procedimentos e a incorporação de novas tecnologias no SUS representam um avanço significativo no cuidado com os pacientes e na eficiência do sistema de saúde como um todo.