A nova unidade conta com um quadro de profissionais composto por cinco enfermeiros, cinco técnicos de enfermagem e quatro motoristas-socorristas, todos preparados para proporcionar um atendimento diferenciado e humanizado. Dentre os 14 colaboradores contratados, destaca-se que sete são indígenas e bilíngues, o que permite uma comunicação mais eficaz e sensível às especificidades culturais desse público.
A unidade de Dourados representa um projeto-piloto do Ministério da Saúde, sendo parte de uma estratégia mais ampla do governo federal para universalizar o acesso ao Samu 192 até o final de 2026. Este esforço visa não apenas a melhoria no atendimento emergencial, mas também o fortalecimento da saúde pública na região, onde a demanda por serviços adequados é significativa.
Um dos principais objetivos desta ação é reduzir pela metade o tempo médio de espera por uma ambulância, um desafio que muitas vezes impacta negativamente a saúde da população local. Para viabilizar este novo serviço, o Ministério da Saúde destinará anualmente R$ 341 mil, um investimento que reflete o compromisso do governo em atender as necessidades da população indígena paulista.
A escolha da data para o lançamento do serviço, que coincide com o Dia Internacional dos Povos Indígenas, reforça a simbologia da ação, que busca garantir uma atenção integral e verdadeiramente acessível à saúde dessa população. O secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba, destacou a importância dessa iniciativa, afirmando que ela faz parte de um conjunto de esforços para fortalecer a assistência à saúde primária no Brasil. Assim, a unidade em Dourados surge como um marco na luta por dignidade e inclusão para as comunidades indígenas, com a esperança de que seja um passo significativo rumo à melhoria das condições de saúde e bem-estar dessas populações.