De acordo com informações divulgadas pela pasta, o último caso confirmado ocorreu em 26 de novembro de 2025, tendo os sintomas surgido três dias antes. Em nota, o Ministério ressaltou que a queda acentuada no número de novos casos, bem como nas mortes, levou à conclusão de que não há mais a necessidade de um monitoramento intensivo, retornando assim a vigilância de intoxicações exógenas ao seu fluxo tradicional por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
A sala de situação, instaurada em 1º de outubro, foi uma resposta rápida ao surto de intoxicações que emergiu em setembro. Essa equipe foi composta por representantes de diversas instituições, incluindo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), além de profissionais de ministérios responsáveis por ações de controle e investigação de saúde.
Durante o tempo em que esteve ativa, a sala de situação se mostrou essencial para a gestão da crise, garantindo que os estados tivessem acesso a insumos clínicos críticos para o tratamento de casos de intoxicação por metanol. Foram distribuídas 1.500 ampolas de fomepizol e 4.806 unidades de etanol, priorizando as regiões mais impactadas por esse tipo de intoxicação. No total, 890 notificações foram registradas entre 26 de setembro e 5 de dezembro de 2025, com 73 casos confirmados e 22 óbitos associados.
As regiões mais afetadas incluem São Paulo, com 50 confirmações de intoxicação, seguido por Pernambuco, Paraná, Mato Grosso, Bahia e Rio Grande do Sul. A gestão do surto é um exemplo importante de como a colaboração interinstitucional e o monitoramento rigoroso podem minimizar os impactos de crises em saúde pública. Com o término da sala de situação, os esforços agora se concentram em normalizar a vigilância e garantir que os casos de intoxicações sejam tratados dentro da rotineira estrutura de saúde.
