SAÚDE – Ministério da Saúde destina R$ 170 milhões para aumentar atendimento e realizar cirurgias em hospitais federais do Rio de Janeiro, ampliando leitos e equipes.

Na última terça-feira, o Ministério da Saúde revelou um significativo aporte financeiro de R$ 170 milhões, que será destinado aos institutos e hospitais federais localizados no Rio de Janeiro. Este investimento tem como meta fundamental a contratação de 2.059 novos profissionais, além de melhorias estruturais que resultarão na abertura de 166 leitos e dez novas salas cirúrgicas. Este passo é considerado crucial para expandir a oferta de serviços de saúde na capital fluminense.

As unidades que receberão os recursos são o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Instituto do Coração (INC) e o Instituto de Ortopedia e Traumatologia (Into). Esses hospitais são não apenas referências em suas especialidades, mas também desempenham um papel vital em ensino e pesquisa, contribuindo para a formação de novos profissionais da saúde.

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que esta iniciativa visa a erradicação das filas de espera para cirurgias e outros procedimentos médicos, além de uma ampliação do atendimento especializado. Padilha enfatizou a prioridade do governo em garantir que ninguém seja deixado para trás, deixando claro que a mensagem é de expansão e não de descontinuidade nos serviços.

Ele também lembrou que o investimento é parte de um plano mais abrangente de requalificação da rede estadual de saúde do Rio de Janeiro, iniciado em 2024, totalizando mais de R$ 1 bilhão em investimentos. Segundo o ministro, este é o maior plano de ampliação de atendimento já realizado nesses hospitais desde sua fundação, ressaltando a determinação do governo em proporcionar o melhor cuidado à população em estruturas adequadas.

Outro ponto significativo do anúncio foi a formalização da integração entre o Hospital Federal da Lagoa e o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF). A Fiocruz, que supervisiona o IFF, assumirá a coordenação da reestruturação e modernização das duas instituições.

Nesta nova etapa, a prioridade será aumentar a capacidade do Hospital da Lagoa para realizar cirurgias, eliminando assim as filas de espera. Além disso, a integração promete aprimorar os serviços voltados à saúde de mulheres, crianças e adolescentes, introduzindo novas ofertas que atualmente não estão disponíveis no estado.

Padilha informou que as adaptações estruturais necessárias para a implementação dessa integração serão cuidadosamente planejadas para uma fase futura do projeto. Com essas mudanças, espera-se um avanço significativo na qualidade do atendimento à saúde no Rio de Janeiro.

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