SAÚDE – Ministério da Saúde Destina R$ 1 Bilhão a Hospitais Filantrópicos e Santas Casas para Fortalecer Financiamento do SUS e Melhorar Atendimento à Saúde

O Ministério da Saúde do Brasil anunciou a liberação de um expressivo montante de R$ 1 bilhão para financiar 3.498 hospitais filantrópicos e santas casas em todo o território nacional. A medida foi formalizada por meio de uma nova portaria e faz parte de um esforço para reformular o modelo de financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo informações divulgadas pelo governo, esse novo modelo visa garantir um reajuste anual para os valores pagos pelos procedimentos realizados, sendo o cálculo baseado na produção hospitalar do ano anterior.

De acordo com a nota do Ministério, as mudanças no financiamento são significativas: os reajustes anuais poderão alcançar valores de duas a três vezes superiores aos da tabela anterior do SUS, aplicada para consultas, exames e cirurgias. O repasse do recurso será feito em uma única parcela, diretamente aos fundos de saúde estaduais e municipais, com o início das execuções previsto para janeiro. Essa medida busca simplificar e agilizar o processo de transferência de recursos, promovendo uma gestão mais eficiente.

Do total destinado, R$ 800 milhões serão utilizados para cobrir os custos operacionais de procedimentos realizados pelos hospitais, enquanto os R$ 200 milhões restantes terão como finalidade o aumento do Teto de Média e Alta Complexidade nos estados. O cálculo que determina o valor a ser repassado considera a produção hospitalar do ano anterior, além de conter uma estimativa de percentual de aumento em torno de 4,4%, superando o ajuste de aproximadamente 3,5% aplicado em 2024.

Esse investimento faz parte da estratégia do programa “Agora Tem Especialistas”, que visa reorganizar o financiamento da atenção especializada no SUS. Com essa ação, o governo busca criar incentivos que fortaleçam ainda mais os hospitais filantrópicos, ampliando a capacidade de atendimento e garantindo maior previsibilidade para os prestadores de serviços de saúde. Assim, a iniciativa não só promove a melhoria do atendimento, mas também visa reduzir as desigualdades regionais no acesso à saúde especializada no Brasil.

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