De acordo com a nota do Ministério, as mudanças no financiamento são significativas: os reajustes anuais poderão alcançar valores de duas a três vezes superiores aos da tabela anterior do SUS, aplicada para consultas, exames e cirurgias. O repasse do recurso será feito em uma única parcela, diretamente aos fundos de saúde estaduais e municipais, com o início das execuções previsto para janeiro. Essa medida busca simplificar e agilizar o processo de transferência de recursos, promovendo uma gestão mais eficiente.
Do total destinado, R$ 800 milhões serão utilizados para cobrir os custos operacionais de procedimentos realizados pelos hospitais, enquanto os R$ 200 milhões restantes terão como finalidade o aumento do Teto de Média e Alta Complexidade nos estados. O cálculo que determina o valor a ser repassado considera a produção hospitalar do ano anterior, além de conter uma estimativa de percentual de aumento em torno de 4,4%, superando o ajuste de aproximadamente 3,5% aplicado em 2024.
Esse investimento faz parte da estratégia do programa “Agora Tem Especialistas”, que visa reorganizar o financiamento da atenção especializada no SUS. Com essa ação, o governo busca criar incentivos que fortaleçam ainda mais os hospitais filantrópicos, ampliando a capacidade de atendimento e garantindo maior previsibilidade para os prestadores de serviços de saúde. Assim, a iniciativa não só promove a melhoria do atendimento, mas também visa reduzir as desigualdades regionais no acesso à saúde especializada no Brasil.







