A triagem neonatal é de extrema importância, pois a partir do resultado do teste do pezinho é possível evitar mortes e deficiências, além de proporcionar uma melhor qualidade de vida para os pacientes. Diversas condições, como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, fibrose cística, entre outras, podem ser identificadas por meio desse exame.
Apesar de não haver um número exato de doenças classificadas como raras, autoridades sanitárias estimam que existam mais de 5 mil tipos, relacionados a diversos fatores. Atualmente, a rede pública oferece 31 serviços de referência e mais de 60 protocolos clínicos para diferentes condições.
Com o investimento anunciado, a expectativa do ministério é que sejam disponibilizados mais 29 serviços de referência em triagem neonatal, distribuídos por todo o país. Além disso, está prevista a habilitação de 28 novos laboratórios para a realização desses exames.
O programa também investirá na logística, por meio dos Correios, na atualização dos valores de procedimentos relacionados ao teste do pezinho e na capacitação para o uso de tecnologias mais avançadas. A equipe mínima necessária para atuar nesses serviços de referência inclui um pediatra, um enfermeiro, um nutricionista, um psicólogo e um assistente social.
Com a ampliação das ações, o teste do pezinho será incluído no escopo dos serviços de referência em triagem neonatal, o que exigirá um cuidado ainda maior com os pacientes diagnosticados. Profissionais de saúde serão capacitados para lidar com doenças raras e casos mais complexos, a fim de garantir um atendimento eficiente e humanizado.
