Para prevenir o tétano, o Ministério da Saúde destaca a importância da vacinação, que é oferecida de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o órgão, a imunização deve ser feita conforme as recomendações do Calendário Nacional de Vacinação, em serviços de atenção primária ou em centros especializados em imunobiológicos. Para as crianças menores de 7 anos, são indicadas três doses da vacina penta, além de reforços aos 15 meses e aos quatro anos. Já para pessoas com sete anos ou mais, como crianças, adolescentes, adultos e idosos, a vacinação deve ser feita de acordo com o histórico vacinal, com doses de reforço a cada dez anos.
No caso de gestantes, recomenda-se uma dose da vacina tríplice bacteriana acelular – tipo adulto (dTpa) a cada gestação, a partir da 20ª semana, além da administração da vacina dupla bacteriana – tipo adulto (dT) se necessário. A atualização da vacinação durante a gestação visa não só proteger a mãe, mas também prevenir o tétano neonatal, que pode afetar os recém-nascidos. Além disso, para os viajantes que vão para locais onde a vacina não está disponível ou é exigida, é fundamental manter o esquema vacinal em dia.
Portanto, a vacinação contra o tétano é essencial para prevenir a doença e garantir a proteção da população. Além da imunização, o uso de equipamentos de proteção individual, como luvas, botas e capacetes, também é fundamental para evitar acidentes que possam levar à contaminação pela bactéria. Manter a vacinação em dia e adotar medidas de prevenção são passos importantes para evitar o tétano e seus graves efeitos no organismo humano.