O grande destaque do projeto é o reator nuclear de pesquisa, que utilizará as radiações geradas para aplicações em diversas áreas, como medicina, indústria, agricultura e meio ambiente. Além disso, o centro de pesquisa também será utilizado para testes do combustível do submarino nuclear brasileiro, um projeto em desenvolvimento pelo Centro Industrial Nuclear de Aramar, da Marinha Brasileira, que também está localizado em Iperó, próximo ao RMB.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, enfatizou a importância do RMB para garantir a autossuficiência do país na produção de radioisótopos, essenciais para a fabricação de fármacos utilizados no tratamento do câncer. A ministra destacou que o projeto trará benefícios como a redução de riscos de desabastecimento, a diminuição de custos e melhores condições para atender a população.
Além de promover a autossuficiência na produção de radioisótopos essenciais, o RMB será fundamental para o desenvolvimento de combustíveis nucleares e materiais utilizados nas centrais nucleares brasileiras, bem como em novas tecnologias, como os pequenos reatores modulares (SMR). Com previsão de conclusão em cinco anos, o projeto conta com um investimento estimado em R$ 926 milhões até 2026, sendo que mais de R$ 300 milhões já foram contratados para o centro de pesquisas até 2024.
O Reator Multipropósito Brasileiro promete colocar o Brasil na vanguarda da pesquisa e aplicação da tecnologia nuclear, trazendo benefícios para diversas áreas da sociedade e impulsionando o desenvolvimento científico e tecnológico do país.
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