Em um comunicado, o Mapa explicou que os resultados das análises indicam que esses produtos não atendem aos critérios mínimos de qualidade e identidade exigidos para o café torrado. A desclassificação resulta de preocupações sérias relacionadas à saúde pública, visto que as impurezas podem incluir elementos indesejados como grãos de outras espécies vegetais, areia, pedras e até mesmo torrões. Além disso, as impurezas, por sua vez, englobam resíduos da colheita, como cascas e paus.
Como parte das ações corretivas, o Mapa notificou as empresas responsáveis pelos produtos identificados com irregularidades e ordenou o recolhimento imediato dos lotes reprovados, que incluem os identificadores Melissa (0125A), Pingo Preto (12025) e Oficial (263). Essa tarefa é vital para evitar que produtos prejudiciais cheguem ao consumidor final.
A orientação do ministério é clara: os consumidores que adquiriram qualquer um dos produtos desclassificados devem interromper imediatamente o consumo. Além disso, têm a opção de solicitar a troca dos produtos. Essa recomendação visa não apenas proteger a saúde dos consumidores, mas também assegurar que as empresas envolvidas tomem as devidas responsabilidades e adotem medidas para evitar recorrências.
Caso esses cafés impróprios ainda estejam disponíveis no mercado, o Mapa incentivou a população a relatar a situação através do canal oficial Fala.BR, informando o nome e a localização do estabelecimento que comercializa os produtos. Essa ação é fundamental para garantir uma supervisão mais rigorosa e evitar que a situação se repita, reforçando a necessidade de vigilância na qualidade dos alimentos consumidos.