Durante o evento, especialistas e gestores de saúde irão debater a aplicação da IA em tecnologias que auxiliam na comunicação, locomoção e acessibilidade para pessoas cegas ou com baixa visão. Além disso, serão abordados os desafios éticos e técnicos associados ao uso dessas tecnologias, como a garantia da privacidade e imparcialidade no uso de dados dos usuários.
Segundo o CBO, as tecnologias assistivas na oftalmologia incluem recursos, dispositivos, equipamentos e sistemas desenvolvidos para melhorar a independência e qualidade de vida de pessoas com deficiência visual, oferecendo assistência visual e descrições detalhadas de imagens, objetos e textos sem a necessidade de um voluntário.
As bengalas inteligentes, por exemplo, combinam sensores e conectividade com smartphones para detectar obstáculos e fornecer orientações por meio de comandos de voz, melhorando a segurança dos usuários em ambientes urbanos. A IA auxilia na identificação de pontos de interesse e adaptação a novos ambientes, facilitando a mobilidade dessas pessoas.
Apesar dos avanços na acessibilidade proporcionados por essas tecnologias, o CBO destaca a importância de atentar para os desafios éticos e técnicos, como a potencialização de preconceitos por dispositivos de audiodescrição gerados por IA se não forem moderados com imparcialidade. É fundamental garantir que essas ferramentas sejam desenvolvidas e aplicadas de forma ética e inclusiva.