Dentre os 1.499 profissionais, 1.446 são médicos destinados às equipes de Saúde da Família, enquanto os 53 restantes atuarão nas comunidades indígenas. A distribuição geográfica desses médicos se dará da seguinte forma: 443 ao Nordeste, 235 ao Norte, 100 ao Centro-Oeste, 461 ao Sudeste e 259 ao Sul do país. Essa iniciativa visa suprir a demanda por serviços médicos em áreas que historicamente enfrentam dificuldades de acesso à saúde.
Atualmente, o programa já conta com aproximadamente 26,4 mil profissionais atuando em 4,5 mil municípios, com a meta de expandir esse número para 28 mil até 2027. Essa expansão é vista como uma estratégia essencial para cobrir as lacunas em serviços de saúde e garantir que mais brasileiros tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade.
Um dado relevante é que, dos novos médicos, 1.139 possuem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e poderão começar a trabalhar entre o dia de hoje e 5 de setembro. Os outros 359 médicos fazem parte da categoria de intercambistas, composta por brasileiros que se graduaram no exterior ou estrangeiros com autorização para atuar em outros países. Este grupo passará por um Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv), que terá início em novembro. O MAAv é uma preparação essencial que visa capacitar os profissionais para enfrentarem desafios em situações de urgência e emergência, além de prepará-los para lidar com doenças comuns nas áreas onde atuarão no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS).
Essa ação do programa Mais Médicos não apenas visa expandir o número de profissionais de saúde nas comunidades, mas também garantir que esses médicos estejam devidamente preparados para o contexto em que irão atuar, promovendo um atendimento mais eficaz e humanizado.
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