O fisioterapeuta Fábio Luciano Arcanjo de Jesus explica que, de forma variada, a lombalgia pode ser expressa em diferentes regiões do Brasil. Na Bahia, por exemplo, é popularmente chamada de “dor nas cadeiras” ou “dor nos quartos”. Ele ressalta que essa condição é universal, acometendo milhões de indivíduos ao redor do globo.
Um aspecto positivo a ser destacado é que, em muitos casos, a lombalgia tende a se resolver espontaneamente. Dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia indicam que cerca de 50% das pessoas afetadas apresentam melhora em até uma semana, enquanto 90% sentem alívio em até oito semanas. Somente uma pequena fração, cerca de 5%, permanece com sintomas persistentes por mais de seis meses.
Dentre as causas da lombalgia, problemas posturais, como má postura ao sentar ou dormir, e esforços para levantar objetos pesados são os fatores mais comuns. No entanto, essa condição pode ser desencadeada por uma gama de outros fatores, incluindo movimentos repetitivos, posturas prolongadas, infecções, fraturas e traumas.
Quando a dor se intensifica ou leva à limitação de atividades diárias, é crucial buscar uma avaliação médica para um diagnóstico adequado e para determinar o tratamento mais apropriado. O fisioterapeuta recomenda que, ao perceber um aumento da dor, o paciente não hesite em consultar um profissional, priorizando a identificação da origem da dor para evitar que se torne crônica.
A prevenção da lombalgia é possível através de hábitos saudáveis e atividade física regular. O especialista enfatiza: “Movimento é vida”. Incorporar exercícios à rotina diária e manter bons hábitos de postura são estratégias eficazes para minimizar o risco de dores lombares e garantir uma melhor qualidade de vida.