A Secretaria de Estado de Saúde divulgou que 4.516 casos de leptospirose foram notificados, sendo que 242 deles foram confirmados, 1.004 descartados e 3.270 seguem em investigação. A preocupação com a proliferação da doença ocorre principalmente em locais onde as inundações e enxurradas foram mais intensas, aumentando o risco de contágio.
A leptospirose pode ocorrer em qualquer época do ano, porém, em situações de alagamentos e lamas, as chances de transmissão se elevam. Ferimentos ou arranhões na pele facilitam a penetração da bactéria no organismo humano, tornando fundamental a adoção de cuidados preventivos pela população. Recomenda-se o uso de calçados ao caminhar em áreas alagadas, a evitação de contato com roedores, principais transmissores da doença, e a higienização adequada dos alimentos.
Em meio a essa preocupante situação de saúde pública, quatro mortes ainda estão sob investigação, enquanto outras sete foram descartadas. O aumento no número de casos de leptospirose evidencia a urgência de medidas eficazes para prevenir a propagação da doença e proteger a população, sobretudo em áreas mais afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.