De acordo com as últimas informações emitidas pelas autoridades do estado, São Paulo é o estado mais afetado pela crise de intoxicação por metanol, acumulando um total de 42 casos confirmados, dos quais três mortes ocorreram na capital. As vítimas incluem homens de idades que variam de 45 a 54 anos, além de uma mulher de 30 anos de São Bernardo do Campo e outros dois jovens em Osasco. Jundiaí também registrou uma morte de um homem de 37 anos.
No Brasil, desde o início do surto, foram contabilizados dez óbitos atribuídos à ingestão de bebidas adulteradas com metanol, conforme revelou o Ministério da Saúde. Além das mortes em São Paulo, Pernambuco registrou dois óbitos, enquanto o Paraná contabilizou um caso fatal. Nesta situação alarmante, há ainda onze casos sob investigação em diversos estados, incluindo Minas Gerais e Paraíba.
Os dados até o momento indicam 53 intoxicações confirmadas em todo o país, e, embora 28 mortes suspeitas tenham sido descartadas, a ameaça ainda persiste. Entre os estados afetados, o Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Mato Grosso também reportaram casos de intoxicação, com mais 59 ocorrências sendo analisadas em diferentes regiões do Brasil.
Os sintomas clássicos da intoxicação por metanol incluem visão turva, dores abdominais e gastrite, e a situação é considerada uma emergência médica. A metabolização do metanol gera subprodutos tóxicos que podem levar à morte. Qualquer pessoa que apresente tais sinais deve procurar imediatamente auxílio médico.
Diante desse cenário, é imprescindível que as autoridades tomem medidas eficazes para prevenir novos casos e orientar a população sobre os perigos do consumo de bebidas adulteradas. Em situações de emergência, a comunicação rápida e precisa com os serviços de saúde é vital para evitar complicações que podem resultar em desfechos trágicos.