A Secretaria Estadual de Saúde está conduzindo uma investigação minuciosa para identificar se as intoxicações têm relação com o consumo de bebidas em situações sociais ou se estão vinculadas ao consumo de álcool em postos de combustíveis, onde usuários em situação de vulnerabilidade extrema podem estar se alimentando de produtos perigosos. Além dos sete casos confirmados, outros 15 estão sendo analisados.
No mesmo dia, as autoridades fiscais apreenderam 112 garrafas de vodca que se suspeita serem falsificadas. Dentre estas, 17 foram localizadas no bairro da Mooca, um dos pontos da capital paulista. O governo estadual revelou que os investigadores estão mobilizados para rastrear a origem dessas bebidas e entender a cadeia de distribuição. Os empresários responsáveis por estabelecimentos onde as bebidas foram adquiridas já foram ouvidos, e a operação avança com a intenção de identificar o fluxo de pagamento e a origem das distribuições.
A intoxicação por metanol é uma emergência de saúde pública e deve ser tratada com extrema urgência. Entre os sintomas a serem observados estão dores abdominais intensas, tontura e confusão mental. Caso alguém experimente esses sinais após consumir álcool, é crucial buscar atendimento médico imediatamente, já que a intervenção rápida pode ser determinante para a recuperação.
Os sintomas podem evoluir rapidamente, com o paciente apresentando desde sonolência e falta de coordenação até graves problemas de visão e até risco de coma. Em casos críticos, a ingestão de metanol pode levar a cegueira irreversível, choque, insuficiência renal e morte.
Portanto, é altamente recomendável que qualquer pessoa que tenha consumido bebida alcoólica, especialmente se suspeita da procedência, procure atendimento médico, e que todos que compartilharam a mesma bebida também sejam orientados a buscar cuidados. O retardo na busca por ajuda pode aumentar significativamente os riscos envolvidos na intoxicação.