De acordo com informações oficiais, os pacientes continuam sob observação médica e recebem cuidados adequados no hospital. Embora a secretaria tenha ressaltado que todos os protocolos de assistência foram acionados, detalhes sobre o estado de saúde dos internados não foram divulgados, gerando inquietação entre a população e familiares.
Para investigar as circunstâncias dessa intoxicação, uma força-tarefa foi mobilizada, envolvendo o Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (Cievs-BA), o Centro de Informações Toxicológicas da Bahia (Ceatox-BA), além de equipes da vigilância sanitária, Polícia Civil e Departamento de Polícia Técnica. A secretaria informou que exames laboratoriais serão realizados e, caso necessário, será disponibilizado um antídoto específico.
Este caso em Bahia não é isolado e faz parte de uma série de notificações sobre intoxicações por metanol que foram registradas em todo o Brasil entre setembro e dezembro de 2025. Neste período, mais de 890 casos foram notificados, dos quais 73 foram confirmados. Os estados mais impactados foram São Paulo, Pernambuco, Paraná, Mato Grosso, Bahia e Rio Grande do Sul. Infelizmente, 22 óbitos foram confirmados, destacando a gravidade do problema.
O Ministério da Saúde, que criou uma sala de situação em outubro para monitorar a questão, anunciou recentemente o encerramento dessa iniciativa em decorrência da estabilização dos casos de intoxicação. O ministério destacou que, apesar da redução expressiva nos novos casos e óbitos, as autoridades de saúde continuarão a supervisar a situação por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
Além disso, assegurou que todos os estados já possuem em estoque antídotos suficientes e uma capacidade maior para realizar diagnósticos adequados, reforçando a importância do acompanhamento contínuo na vigilância de intoxicações exógenas. Essa mudança de foco permitirá um retorno à rotina habitual de monitoramento, embora as autoridades continuem alertas para novos casos que possam surgir. A coordenação entre diferentes setores da saúde e segurança pública será crucial para mitigar riscos e salvaguardar a saúde da população.







