Entretanto, três dos oito indicadores precoces de saúde revelaram um aumento significativo. As taxas de positividade nos testes rápidos realizados na rede particular, bem como nos exames de RT-PCR analisados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do estado, mostraram crescimento. Além disso, o número de atendimentos a crianças com sintomas suspeitos de Covid-19 nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) também registrou aumento, o que levanta bandeiras vermelhas sobre a necessidade de vigilância contínua.
As autoridades de saúde do Rio enfatizam que, apesar da aparente desaceleração nos casos graves, é fundamental manter a vacinação em dia. A superintendente de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, Luciane Velasque, destacou a importância de adotar medidas preventivas, como o uso de máscaras e práticas rigorosas de higiene das mãos, para evitar a propagação do vírus. Ela observa que, desde o início do ano, a variante Ômicron tem dominado as contaminações, apresentando diversas subvariantes.
Vale ressaltar que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece um tratamento específico para casos leves de Covid-19 em pacientes com mais de 65 anos ou com comorbidades, desde que iniciado nos primeiros cinco dias após o surgimento dos sintomas. Essa estratégia pode ser crucial para evitar uma evolução mais grave da doença em grupos vulneráveis.
A vacina disponível no estado continua sendo uma aliada significativa na luta contra a Ómicron, reforçando a urgência de manter a caderneta de vacinação atualizada. A situação atual ressalta a necessidade de não baixar a guarda frente à pandemia, traçando um caminho de precaução e conscientização entre a população. A combinação de vacinação, cuidados individuais e monitoramento constante permanece essencial para a proteção da saúde pública.