Ao longo de suas 12 edições anteriores, a Olimpíada já mobilizou mais de 510 mil alunos, 28,5 mil docentes e aproximadamente 3,6 mil escolas de todas as regiões do Brasil. A iniciativa busca fomentar a criação de projetos interdisciplinares que abordem a relação entre saúde e meio ambiente, com o objetivo de formar cidadãos conscientes e comprometidos com a sustentabilidade do planeta.
A coordenadora nacional da olimpíada, Cristina Araripe, destaca que a Obsma valoriza não apenas o desempenho individual, mas também promove a importância do trabalho coletivo nas escolas. “Esses projetos criativos, que unem ciência e responsabilidade social, são essenciais para o desenvolvimento dos estudantes”, ressalta. A participação dos professores é fundamental nesse processo, pois são eles que transformam ideias em projetos educativos que engajam a juventude, estimulando uma visão crítica e consciente sobre os desafios ambientais e de saúde que o mundo enfrenta.
Os projetos podem ser inscritos em três categorias: Produção Audiovisual, Produção de Texto e Projeto de Ciências, com validade para trabalhos realizados entre 1º de janeiro de 2025 e 30 de junho de 2026. Ao final da etapa regional, 42 projetos serão selecionados para a fase nacional, que ocorrerá no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro. Cada equipe será composta por um aluno e um professor, cujas despesas de viagem serão custeadas pela Fiocruz e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Seis projetos receberão o título de destaques nacionais, além de menções honrosas e oportunidades de participação em eventos científicos, promovendo ainda mais o intercâmbio de conhecimento e experiências entre os jovens pesquisadores.