Segundo o Inca, a prática de atividades físicas pode reduzir o risco de diversos tipos de câncer, incluindo mama, próstata, endométrio, cólon e reto. Em um país como o Brasil, onde a incidência e mortalidade por câncer são expressivas, a adoção de hábitos saudáveis, como a prática de exercícios, torna-se ainda mais relevante.
O coordenador de Prevenção e Vigilância do Inca, Fábio Carvalho, ressalta que a divulgação do potencial da atividade física para a saúde visa desmistificar a ideia de que o repouso é a melhor estratégia para os pacientes oncológicos. Além disso, Carvalho enfatiza que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece políticas públicas de atividades físicas para a população brasileira.
Dados do Ministério da Saúde revelam que em 2023 foram registrados no Brasil um grande número de novos casos de câncer, tanto em homens quanto em mulheres. A prática de exercícios físicos é indicada não apenas para a prevenção do câncer, mas também para reduzir a mortalidade específica, controlar sintomas como a fadiga oncológica e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
O Inca destaca a importância da adaptação das atividades físicas às condições específicas de cada indivíduo, garantindo assim a segurança e eficácia do exercício, mesmo em diferentes estágios de tratamento. Para os pacientes mais vulneráveis economicamente, o coordenador Carvalho sugere ações simples no dia a dia, como caminhar mais e optar pelo transporte ativo em pequenos trajetos.
Em resumo, a prática de atividades físicas é fundamental para a prevenção e controle do câncer, trazendo benefícios não apenas para a saúde física, mas também para a mental e socialização dos pacientes. A conscientização sobre a importância do exercício regular e a oferta de políticas públicas de atividades físicas são essenciais para promover a saúde e o bem-estar da população.