Com um investimento de R$ 1,7 bilhão, a construção será financiada por meio de um acordo com o Banco do BRICS, que está atualmente avaliando a documentação protocolada pelo ministério. A previsão é que a nova unidade comece a operar em 2029. Para viabilizar esse projeto, o governo federal formalizou um acordo de cooperação técnica com o HC e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que disponibilizará o terreno necessário para a construção.
Este hospital faz parte da ambiciosa Rede Nacional de Hospitais e Serviços Inteligentes e Medicina de Alta Precisão do SUS, uma iniciativa que visa modernizar e melhorar a assistência hospitalar em todo o Brasil. O gerenciamento do hospital ficará a cargo do HC, com custos compartilhados entre o Ministério da Saúde e o estado de São Paulo.
Alexandre Padilha, ministro da saúde, ressaltou a importância da inovação que o hospital trará. Ele enfatizou que o uso de tecnologias de ponta, como inteligência artificial e sistemas de gestão de dados, permitirá não apenas um atendimento mais ágil, mas também a expansão da rede para 13 estados, que receberão Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) equipadas com a mesma tecnologia inovadora.
Além da redução do tempo de espera para atendimento, espera-se que a nova unidade acelere o acesso a UTIs e diminua o tempo médio de internação, assim aumentando a eficiência do sistema. Por exemplo, pacientes em UTIs clínicas poderão ver a média de permanência reduzida de 48 para 24 horas. A estrutura do hospital está projetada para atender 180 mil pacientes anualmente em emergências e terapia intensiva, além de 10 mil casos de neurologia e neurocirurgia, e 60 mil consultas ambulatoriais.
A construção seguirá padrões internacionais de sustentabilidade, garantindo certificação verde e monitoramento do consumo de energia, água e gestão de resíduos. Esse projeto representa um passo significativo na transformação da saúde pública no Brasil, colocando o SUS na vanguarda da inovação tecnológica em saúde.









