A decisão de criar o comitê foi motivada pela recomendação do Ministério da Saúde de intensificar a vigilância de casos de transmissão vertical da febre do Oropouche. Este tipo de transmissão ocorre quando o vírus é passado da mãe para o bebê durante a gestação ou no parto. A publicação da portaria destaca também a confirmação de casos de transmissão local da doença em Pernambuco, com registros de transmissão vertical e de óbito fetal relacionados à infecção.
O comitê terá diversas competências, como elaborar e acompanhar o Plano Estadual de Enfrentamento ao Oropouche, definir diretrizes para intensificar a mobilização de enfrentamento ao vírus, promover pesquisas para desenvolver novas tecnologias de diagnóstico, tratamento e prevenção da doença, entre outras atribuições.
Segundo a portaria, o comitê se reunirá ordinariamente a cada 15 dias enquanto perdurar a situação de importância epidemiológica no estado e extraordinariamente quando necessário. A importância da articulação entre os diferentes setores da sociedade para enfrentamento de situações de emergência em saúde pública também foi destacada no documento.
Com a criação deste comitê técnico, espera-se uma melhoria significativa na capacidade de resposta do estado de Pernambuco diante da febre do Oropouche, garantindo a eficácia das ações de controle, prevenção e tratamento da doença e minimizando os impactos à saúde da população.