De acordo com a ministra, estão previstos investimentos de R$ 42,1 bilhões para impulsionar a produção nacional de insumos em saúde. Parte desses recursos será destinada ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com foco nos laboratórios públicos, em especial na Hemobrás, com o objetivo de aumentar em quatro vezes a produção de vacinas.
Para alcançar essa meta, o governo conta com investimentos provenientes do setor privado, que somam cerca de R$ 23 bilhões. Além disso, haverá financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Ao todo, os investimentos totalizam R$ 42,1 bilhões, sendo esse o maior valor investido nos últimos anos.
A ministra ressaltou a importância da previsibilidade para estimular o investimento em inovação e produção na área da saúde. Ela mencionou que, a partir de 2017, o Brasil enfrentou uma grande vulnerabilidade, o que dificultou bastante os investimentos. Nísia Trindade, que foi presidente da Fiocruz, viveu essa situação na prática e entende a relevância de criar um ambiente favorável para o desenvolvimento do setor.
Essa estratégia está em sintonia com a nova política industrial, que tem como foco atender às necessidades da população por meio do Sistema Único de Saúde. O objetivo não é apenas produzir mais insumos, mas sim suprir as demandas da população por saúde. Para isso, é fundamental investir em inovação e produção, garantindo assim um sistema de saúde mais robusto e autossuficiente.
A ministra afirmou que esses passos serão dados a partir de agora, retomando ações que começaram há 20 anos. Para marcar o início dessa jornada, está prevista uma cerimônia de lançamento das estratégias para fortalecer o Complexo Econômico e Industrial da Saúde. Essa iniciativa representa um marco importante para o setor da saúde no país e demonstra o compromisso do governo em promover avanços significativos na área nos próximos anos.
