Em resposta à situação, a Agrodefesa mobilizou suas equipes técnicas de imediato, agindo dentro de um prazo de até 12 horas. As ações incluiram a interdição das propriedades afetadas e a coleta de amostras para análise. Esses procedimentos foram realizados conforme os protocolos estabelecidos pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola.
As amostras foram encaminhadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária, onde o diagnóstico da influenza aviária foi confirmado. Logo em seguida, equipes da Agrodefesa permaneceram na região desenvolvendo ações voltadas para o controle sanitário, investigações epidemiológicas e reforçando as orientações para a população, a fim de mitigar qualquer potencial disseminação do vírus.
As medidas emergenciais adotadas incluem vigilância em um raio de 10 quilômetros ao redor do foco da doença, com um monitoramento rigoroso do trânsito de aves, ovos e materiais avícolas. Além disso, foram implementadas restrições nas movimentações, suspensão temporária de feiras e exposições de aves vivas e ações de educação sanitária, visando informar e proteger os moradores da área.
A Agrodefesa enfatizou que esse incidente não deve impactar as exportações de carnes e ovos, uma vez que o problema não envolve aves comercializadas. Também foi ressaltado que a influenza aviária não representa risco à saúde humana desde que não haja contato direto com aves doentes. O consumo de carne de aves e ovos permanece seguro para a população.
Por fim, a Agrodefesa alertou que um segundo caso suspeito, registrado na cidade de Montes Claros de Goiás no mesmo dia, foi testado negativo para a doença. A agência orienta que qualquer ocorrência de morte súbita ou sintomas de doenças em aves seja reportada imediatamente, destacando a importância da comunicação com o número de WhatsApp disponibilizado para este fim.