O diagnóstico positivo foi realizado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como laboratório de referência internacional para diagnóstico da doença. A identificação do foco ocorreu no dia 17 de novembro, e a granja foi imediatamente interditada, com suspensão da movimentação das aves.
O Mapa informou que a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), em conjunto com a Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul (Seapi), irá aplicar os procedimentos de erradicação do foco estabelecidos no Plano de Contingência de Influenza Aviária e doença de Newcastle. Isso inclui a eliminação e destruição de todas as aves infectadas, além da limpeza e desinfecção do local afetado.
Uma investigação complementar será realizada em um raio de 10 quilômetros ao redor da área do foco da doença, juntamente com outras medidas necessárias de acordo com a avaliação epidemiológica. Apesar do ocorrido, o Ministério assegurou que o consumo de produtos avícolas inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial permanece seguro e sem contraindicações.
A doença de Newcastle é causada pelo vírus APMV-1, que pode ser letal em aves de produção comercial. Além de aves, a doença também pode afetar répteis, mamíferos e até mesmo seres humanos. Os últimos casos confirmados no Brasil datam de 2006, envolvendo aves de subsistência nos estados do Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.