Na tentativa de elucidar os fatores que levaram ao óbito, o Cremerj acionou sua equipe de fiscalização, que contou com o apoio de agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) e da Vigilância Sanitária. Durante a vistoria na clínica, foram feitas descobertas alarmantes. A Polícia Civil encontrou medicamentos fora do prazo de validade armazenados em áreas comuns do local. Além disso, foram localizados remédios utilizados em procedimentos estéticos dentro do centro cirúrgico, o que levanta preocupações sobre a higiene e a responsabilidade da instituição.
Em função das irregularidades detectadas, a clínica foi interditada e duas gerentes foram detidas em flagrante. Após serem ouvidas, elas foram liberadas, mas a investigação continua a todo vapor. O Cremerj destacou que todo o processo está sendo conduzido de acordo com o Código de Processo Ético-Profissional, assegurando que as diretrizes de apuração sejam rigorosamente cumpridas.
A preocupação com a segurança dos pacientes é um dos focos principais da sindicância aberta pelo conselho. A morte da paciente não só expõe os riscos enfrentados por aqueles que buscam procedimentos estéticos, mas também chama a atenção para a necessidade de um maior rigor na fiscalização de clínicas que realizam tais intervenções. Com um número crescente de pessoas optando por cirurgias plásticas, a situação ressalta a urgência de garantir que as normas e os padrões de segurança estejam sendo seguidos à risca, visando sempre a saúde e a integridade dos pacientes. O resultado dessa investigação poderá trazer consequências significativas para a clínica em questão e para a área estética como um todo.
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